
A FeLV, conhecida como leucemia dos gatos, é uma das doenças mais cruéis para os bichanos
Você já ouviu falar sobre FeLV? Essa doença, assim como a FIV, é uma das mais cruéis para os gatinhos. Elas atacam o sistema imunológico do animal e os deixam muito vulneráveis e fracos.
Um dos agravantes mais sérios dessa doença é que ela não tem cura. Porém, se identificada no seu estágio inicial, é possível tratar para amenizar os sintomas e deixar a vida do animal menos sofrida.
O que saber sobre a FeLV?
A transmissão da FeLV acontece por meio do vírus, que pode ser espalhado de diversas formas: saliva e secreções de um gato contaminado, contato com fezes e urina contaminada e até mesmo por potes de comida ou água.
Além disso, é muito comum que os filhotes de gatas infectadas nasçam com a doença por contaminação da placenta ou até durante a amamentação.
Quais são os sintomas?
Antes de explicar os sintomas, é preciso dizer que alguns gatos com uma boa resposta imune podem permanecer assintomáticos por muitos anos. Contudo, isso não é benéfico para eles, visto que, nestes casos, quando a doença se manifesta, ela pode estar em um estágio mais avançado.
Por isso, é preciso observar alguns sinais como: perda de peso, anemia, tumores, depressão, dificuldade de respirar, febre, problemas nas gengivas, mucosa alterada nos olhos, nos rins, no baço e no fígado.
Como é feito o diagnóstico?
É essencial que, em caso de suspeita de FeLV, sejam realizados exames laboratoriais, como o teste de antígenos Elisa ou PCR (Proteína C Reativa).
Vale ressaltar que o mais recomendado é aplicar o teste após o sexto mês de vida do animal e novamente após três meses. Neste meio tempo, caso os exames apresentem diferentes resultados, será necessário realizar um novo exame, após 30 dias, para verificar se o animal está ou não infectado.
Meu gato está infectado! E agora?
Caso seja confirmada a presença do vírus, é importante ressaltar que não existe cura para a leucemia felina. Porém, isso não significa que nada possa ser feito a fim de prolongar e melhorar a qualidade de vida do gatinho.
É necessário identificar e tratar as infecções secundárias, cujo tratamento pode ser prolongado em comparação aos animais saudáveis.
Vale lembrar que mesmo com todos os tratamentos e as melhorias aparentes, seu gatinho não estará livre da FeLV. Isso significa que ele precisará de cuidados frequentes e que ainda será um agente transmissor da doença.
A leucemia felina pode matar?
Embora a resposta para essa pergunta seja um pouco dura, ela precisa ser dita. Sim, a FeLV é uma doença bastante severa e suas complicações podem levar o felino a óbito.
O vírus ataca o sistema imune do animal e tem capacidade oncogênica. Dessa forma, inúmeras complicações e distúrbios hematológicos podem tomar conta do animal.
Como prevenir a doença?
Se você tem mais de um gato, procure separar os comedouros, bebedouros e caixas de areia.
Além disso, é preciso cuidar para manter a saúde do animal sempre em dia, oferecendo ração de qualidade, realizando consultas veterinárias frequentes e dando todos os medicamentos necessários.
Uma das formas mais recomendadas de prevenção é a vacina quíntupla. Porém, os animais devem ser testados antes, pois caso contrário, a vacina não terá efeito.
Como um último cuidado, evite que o gato saia para a rua, colocando telas nas janelas e mantendo o animal dentro de casa. Essa é uma forma de fazer com que ele não seja exposto a alguma forma de contágio.
Caso o seu animal esteja apresentando algum sintoma ou você suspeita de algo que possa prejudicar sua vida e seu bem-estar, entre em contato com a Clínica Vet Produtor. Acesse nosso site e saiba mais