
Você sabia que os pets também pode ajudar a salvar vidas doando sangue? A atitude nobre ainda é pouco difundida e há tutores que têm dúvidas sobre como funciona o processo. É o caso da tutora do golden retriever Dustin, a jornalista Evelyn Bueno. “Sei que é possível e acredito que o Dustin ainda não atenda todos os requisitos, mas quero muito que ele seja um doador. É uma atitude que ajuda a salvar vidas”, afirma.
Dustin será um doador de sangue assim que possível
A transfusão de sangue, assim como nos humanos, exige que o tipo sanguíneo do doador seja o mesmo de quem recebe. O procedimento de doação é praticamente igual ao realizado em humanos: rápido, fácil e indolor. As doações podem ser realizadas a cada dois meses e são necessários exames clínicos e de sangue a cada coleta.
Apesar da necessidade, há poucos bancos de sangue para cães e gatos no Brasil e ainda não existe uma regulamentação formal. O primeiro hemocentro veterinário privado do Brasil, o Hemopet, começou suas atividades em 1999. Em Curitiba existem dois bancos de sangue: Pet Transfusion e Vetex.
O que é necessário para doar sangue?
Cão
– Ter entre um e oito anos de idade
– Pesar no mínimo 25 kg
– Ser dócil (a doação é realizada com o animal acordado)
– Não há raça específica, todos podem doar
– Ter vacinação e vermifugação em dia
– Ter controle de pulgas e carrapatos atualizado
– Não apresentar doenças crônicas
– No caso de fêmeas, não podem estar em período gestacional
Gato
– Ter entre um e sete anos de idade
– Pesar mais de 4 kg
– Ser dócil (a doação é realizada com o animal acordado)
– Ter vacinação e vermifugação em dia
– Ter controle de pulgas e carrapatos atualizado
– Não apresentar doença ou transfusão prévia
– No caso de fêmeas, não podem estar em período gestacional
Aqui na Clínica VET não há estoque de sangue, já que as bolsas podem ficar armazenadas apenas por 30 dias. Mas, sempre que um animal precisa de transfusão, a clínica faz campanhas. Ou seja, vale a pena se colocar como um voluntário para salvar outros animais.